sábado, 12 de junho de 2010

Encontro com a saudade

na minha mente, vaga solitária,
em meio ao vazio da incerteza momentêna,
uma lembrança de vestes negras e asas quebradas

O rastro de inocência que me marca,
tornando-me atraente aos errados,
sumiu completamente no momento
em que toquei nas feridas cicatrizadas.

Estava tudo claro até tirar seu véu,
o rosto da saudade tive que beijar.
Insegura,vi os olhos vazios de quem não sabe mais nada,
nada além da dor que é condenada a levar.

Eu girei confusa, sem chão
toquei o final e o começo
de uma vida sem explicação
ser cor, sem amor, sem preço.

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